Prefeitura Municipal de Cataguases

Prevenção da violência contra a mulher é tema de palestra do programa “Servidor em Foco”

As diversas formas de abuso e de violência contra a mulher foram abordadas pela professora Marcela Gonçalves de Sousa, em palestra na tarde da última quinta-feira, dia 7, no Centro Cultural Sicoob Coopemata. O evento foi promovido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Administração e Programa “Servidor em Foco”. Conforme destacou a coordenadora do “Servidor em Foco”, Marilza Ferreira, “ a palestra cumpriu muito bem o objetivo de informar, orientar, sensibilizar, interagir e mobilizar contra a prática dos vários tipos de assédio ou violências enfrentados pela mulher em seus ambientes de convivência, inclusive no trabalho”.

A palestrante é graduada e pós-graduada em Filosofia e especializou-se no tema por meio de cursos pela Polícia Civil e Instituto Maria da Penha. Desde então, Marcela passou a atuar na causa da violência contra a mulher, com o propósito de orientar e prevenir a condição de dependência emocional que está na origem dos relacionamentos abusivos.  Ela explica que tal dependência é como o vício pelo álcool ou drogas, levando a pessoa a sujeitar a abusos e a situações de violência doméstica ou em ambiente de trabalho. “Tão como já se ouviu dizer o absurdo que depressão é falta de serviço, ainda é comum encontrar quem diga que mulher apanha porque gosta ou não tem vergonha. Não é isso, pois dependência emocional é como um vício”, comentou ela.

Marcela esclarece ainda que, na realidade, “a dependência emocional atua em nível neuroquímico, tal como uma doença e, por isso mesmo, é preciso agir na conscientização e prevenção”. Ela ressaltou os avanços das conquistas políticas em defesa dos direitos da mulher, como a própria Lei Maria da Penha e o trabalho de acolhimento na Casa de Maria. “Mas é preciso falar mais disso, levar informação e orientação para evitar danos físicos e emocionais, resgatar e poupar vidas”, reforçou Marcela, lembrando que esse trabalho teve início ainda nas escolas e há mais de dez anos mantém esse ativismo pela internet, inclusive orientando e encaminhando pessoas para as redes de apoio.

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