Prefeitura Municipal de Cataguases

Programa Servidor em Foco promove palestra sobre “Novembro Azul”

Roberto Guimarães

A Secretaria Municipal de Administração, por meio do Programa Servidor em Foco, realizou na manhã desta sexta-feira, dia 29, uma palestra sobre Câncer de Próstata, alusiva a campanha Novembro Azul. O evento ministrado pelo médico urologista Lucas Ramos foi dirigido aos servidores da pasta de Serviços Urbanos, e aconteceu no Almoxarifado da Prefeitura.

 “O objetivo deste encontro é, sobretudo, desmistificar os muitos tabus sobre esse assunto e promover um diálogo sobre a importância dos exames preventivos, pois o tratamento a partir de um diagnóstico precoce evita a maior parte dos casos que levam o paciente a óbito”, advertiu doutor Lucas. Ele lembrou ainda que o câncer da próstata é o segundo tipo de neoplasia mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele, e é a segunda causa de morte por câncer entre homens no país.

A palestra esclareceu ainda que o câncer da próstata pode ser silencioso nas fases iniciais, mas as chances de cura podem chegar a 90% quando a doença é idenfiticada precocemente. O médico explicou ainda porque o exame de sangue (chamado PSA – sigla em inglês que identifica os níveis de uma proteína específica no sangue) não substitui o exame de toque retal.  A alteração no nível de PSA apenas sugere a possibilidade da doença, mas não é suficiente para o diagnóstico. Mesmo porque, em alguns casos, há pacientes que mesmo estando com câncer da próstata tem o nível de PSA permanecendo normal. “Os exames de sangue, de toque, a tomografia e a biopsia não se substituem, mas são complementares”, esclareceu.

O médico relacionou também como fatores de risco o avançar da idade, a partir de 55 anos, histórico de câncer na família, sobrepeso e obesidade. Manter uma rotina de exames e consultas é fundamental para mapear o corpo e alcançar o diagnóstico. Embora não exista consenso na comunidade médica, doutor Lucas recomenda que o exame de toque deva ser feito por volta dos 45 a 50 anos. “Buscar orientações médicas de confiança e conversar com a família sobre receios e dúvidas podem também ajudar a desmistificar o assunto, já que neste caso informação e afeto são formas poderosas de cuidado”, concluiu o palestrante.

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